segunda-feira, 18 de dezembro de 2006

Ano de favas, ano de fartura

As favas enchem como um corno.

Dos meus me venham as pedradas

Dê-me Deus contenda com quem me entenda.

Mal por mal, melhor era o de ontem.

Nunca se está satisfeito..

domingo, 26 de novembro de 2006

Necessita duma colher comprida o que janta com o diabo

O diabo to disse.

Em ribeiro grande saltar detrás

Quem vai adiante bebe água limpa.

A alegria do pobre é um dia só

Mas é uma alegria que vem das tripas!

Alfaiate sem dedal, cose pouco e isso mal

Os alfaiates de agora nem sabem o que é um palheiro quanto mais uma agulha...

Confessar que nos enganamos é confessar que temos um erro a menos

Confessa a Deus os teus pecados. Ámen...

Mais vale um bom estomâgo que bom cozinheiro

Um bom estomâgo até come solas de sapato...

As preciosas essências guardam-se em pequenos vasos

E quanto mais preciosas as essências mais pequeninos os vasos!

Pinta que canta quer galo

E a que não canta também...

Maria de bons pés, fui muito correndo

Não devia ter só uns bons pés...

O que não tem remédio, remediado está

E agora? Mijar na mão e deitar fora.

Fazer mal aos animais, indício de mau carácter

Concordo totalmente! Sem excepções.

Eu como tu, tu como eu, um ao outro o diabo nos prendeu

Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és.

domingo, 19 de novembro de 2006

Quem por porta espreita, seus males aventa

Nunca faltam ruins que se intrometem onde os não chamam.

Frango de Janeiro canta à meia noite em ponto

Que belo relógio ele tem!

Dum traque de jumento se formou um tufão

No outro dia passei atrás de um burro e fiquei todo despenteado.

O homem é um canalha que traz a vara do diabo entre as pernas

Já sei de onde é que vem a história dos cornos...

Se queres um bom filho, mata-lhe a mãe

Quem inventou este deve ter casado com uma bela peste...